Tapada do Labrador

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Bem-vindo à Tapada do Labrador!


Este blogue é dedicado ao Retriever do Labrador, uma das mais conhecidas raças de cão. O principal objectivo deste espaço é informar e divulgar as características destes fabulosos canídeos, nomeadamente, no que diz respeito a comportamentos, educação, saúde e alimentação.


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Retriever do Labrador

É uma das raças mais populares do mundo e, nas sociedades modernas, enfrenta um sem número de tarefas que desempenha de forma exímia. José Cansado, treinador de cães e criador de Retriever do Labrador, fala-nos destes amigos. De entre os cães, este deve ser o mais amigo do Homem. O Retriever do Labrador é considerado por muitos um dos melhores cães de companhia, devido ao seu carácter dócil e obediente. É uma raça de eleição para o desempenho de funções tão variadas como a busca e salvamento, detecção de explosivos, detecção de droga, cão de assistência a deficientes, é um cão de cobro de caça exímio e um desportista exemplar, que se destaca em diferentes modalidades de desporto canino como o Agillity e o Obedience. Por ser um cão extremamente social não é uma boa escolha para guarda. Pode sinalizar a presença de um intruso mas dificilmente tomará uma posição de ataque perante este. Esta raça encontra as suas origens no Canadá, na Newfoundland ou Terra Nova. Os cães originais desta região eram diferentes das raças que encontramos hoje. Eram cães todos pretos e de 2 tipos: os Greater Newfoundland, grandes e de pêlo comprido, que terão dado origem ao actual Cão da Terra Nova; e os Lesser Newfoundland, menores com pelagem mais curta, que terão originado o Labrador que hoje conhecemos. Tornaram-se progressivamente mais populares entre o pescadores, já que a sua resistência física e capacidade de trabalho não tinham limites. Os Greater Newfoundland ajudavam no arrasto de redes enquanto os Lesser Newfoundland, incansáveis nadadores, faziam cobro de peixe e ajudavam na orientação das linha de pesca. Fiéis companheiros dos pescadores estes cães chegaram de barco ao Reino Unido, no séc. XIX, onde a sua destreza com as presas de caça, desporto tão apreciado nesta região, depressa se revelou. Daí a adopção de Retriever no seu nome, que em inglês se atribui a um cão que traz a caça abatida ao caçador. Pensa-se que o nosso Cão de Castro Laboreiro tenha uma origem comum ao Labrador. Hoje em dia, há quem considere 2 linhagens dentro desta raça: a linhagem de campo, para trabalho, e a linhagem de espectáculo, para participação em concursos de beleza. José Cansado, treinador de cães e criador de longa data de Retriver do Labrador explica: “ Na prática existe a preocupação por parte de alguns canicultores de criar cães de acordo com o estalão da raça e de fazer um trabalho de selecção que permita manter o cão com uma determinada estrutura morfológica e um temperamento característico. Outros há que apenas trabalham a vertente funcional do cão, para a caça ou para outro tipo de serviço. O risco que se corre é que, no caso destes cães apenas seleccionados de acordo com a sua aptidão para trabalhar, se não se respeitar o estalão, pode-se, num futuro próximo, obter uma linha de Retriver do Labrador com características muito diferentes daquelas que conhecemos hoje. Eu acho que devem ser tomadas medidas para evitar esta situação. Por exemplo, um cão para ganhar um concurso de trabalho tem de ter um Muito Bom em beleza. Esta medida é um princípio mas são necessárias outras.”O Labrador é uma excelente opção quando se pretende um cão para a família já que desenvolve um relacionamento fantástico com as crianças. “No Labrador o temperamento é importantíssimo. É a característica que mais o distingue das outras raças. É extremamente dócil, meigo e calmo o que, conjugado com uma energia inesgotável e uma vontade de brincar permanente, o tornam num cão único. É um cão muito social com uma total ausência de agressividade. Além disso tem uma grande motivação para agradar ao dono o que faz com que, com o devido treino, sejam cães muito obedientes” diz-nos José Cansado. Outra característica do Labrador é a sua apetência pela a água. Adoram nadar e não há frio que os demova de um bom banho, pelo que são excelentes companheiros de praia. É uma cão de grande porte: o seu peso pode variar entre os 25 e os 40 Kg. São reconhecidas 3 cores de pelagem: o preto, que resulta de um gene dominante; o amarelo, que resulta de um gene recessivo e que pode variar do creme claro ao vermelho raposa; e o castanho chocolate, que também resulta de um gene recessivo e costuma ser a cor preferida, mas é mais raro do que o amarelo. No entanto, muitos exemplares desta cor podem ter alguns problemas: “ São cães cuja conformação é por vezes pior, é frequente terem um carácter hiperactivo e, em Portugal, com o clima que temos, a pelagem costuma ficar toda queimada pelo sol. Claro que também há bons cães desta cor” adverte José Cansado. A pelagem deve ser unicolor só sendo admitidas pequenas manchas brancas no peito. A cauda é um dos elementos mais importantes: deve ser muito grossa na base, afunilando para a ponta, o que faz com que mereça a designação de “cauda de lontra” que alguns lhe atribuem. As doenças hereditárias mais frequentes são a displasia da anca ou do ombro e a atrofia progressiva da retina, mas existem testes de diagnóstico precoce para ambas, de forma a permitir que os exemplares portadores não sejam usados para reprodução. Como gostam muito de comer é necessário ter cuidado para que não se tornem obesos. Deve-se optar por uma ração equilibrada, rica em fibras, e não esquecer o exercício. Devido à popularidade desta raça e à facilidade de venda dos cachorros, existem muitos criadores que não fazem qualquer selecção, o que pode originar decepções a alguns compradores menos atentos: “Quando uma pessoa resolve comprar um cão de determinada raça deve tentar conhecer os cães adultos de cada criador que contacta. Assim, a probabilidade de obter um exemplar com as características que deseja é maior já que, às 7 ou 8 semanas, quando se levam os cães para casa, estes são todos parecidos para quem não tenha experiência. Hoje em dia, em Portugal, já temos um público que procura cães de qualidade, embora, por outro lado, ainda haja muito quem olhe apenas ao preço” refere José Cansado. É necessário ter em atenção que um cão com boas características, filho de pais que tenham sido alvo de despiste de doenças geneticamente transmissíveis, saudável, vacinado, bem alimentado, com microchip de identificação e inscrito no Livro de Origens Português (LOP) de forma a garantir as suas origens, tem um custo para o comprador que pode atingir um valor 8 vezes maior do que um outro que não preencha estes requisitos. Cabe ao futuro dono informar-se bem e ser cauteloso nas suas opções para que a escolha do seu cão não se revele, mais tarde, uma desilusão.


Deficientes motores e auditivos recebem ajuda de animais

Abrir portas, retirar objectos das gavetas, acender luzes ou alertar para o choro de um bebé, são algumas das habilidades que os cães de assistência conseguem fazer. Lei ainda não autoriza a presença destes animais em muitos locais.(...) Simba vai fazer parte da vida de Ana Isabel, uma jovem de 22 anos, que sofre de uma doença neuro-muscular que lhe impede a mobilidade. Ter um cão é algo normal, mas Simba marca a diferença com as suas habilidades de cadela de assistência. «Embora eu sempre tenha tentado ser independente, ela vai ajudar-me em pequeninas coisas que antes precisava de pedir a alguém», conta a jovem estudante de direito. Acender luzes, abrir portas e gavetas, recolher objectos do chão, despir certas peças de roupa e puxar a cadeira de rodas são algumas das funções para que foi treinada. «A Simba é muito esperta, está sempre atenta aos meus movimentos», explica Ana Isabel. A Ânimas - Associação Portuguesa para a intervenção com Animais de Ajuda Social - surgiu há cerca de três anos. Sem quaisquer fins lucrativos, tentam promover não só a terapia assistida por animais, como também a cedência gratuita de cães de assistência a pessoas com deficiências motoras. Simba é o segundo animal cedido pela Ânimas. «Neste momento temos mais duas pessoas à espera», conta Liliana de Sousa, presidente da associação. Também pessoas com incapacidades auditivas podem beneficiar da presença destes cães. «São treinados para alertar caso um bebé chore ou toquem campainhas e alarmes.» A selecção dos novos donos passa pela «avaliação das suas condições de saúde e do meio ambiente em que se inserem», explica a presidente da Ânimas. Quem recebe um cão de assistência compromete-se a assegurar todos os custos de alimentação, consultas médicas e bem-estar do animal. Os cães mais utilizados são os Labrador Retriever e os Golden Retriever devido à sua «elevada capacidade de concentração e carácter dócil». No entanto, nem todos os animais destas raças podem tornar-se cães de assistência. A avaliação e treino começam quando são ainda muito pequenos. «São feitos vários testes para ver se são animais equilibrados. Não podem ser nem submissos nem dominantes e têm de demonstrar interesse precoce pela interacção com os humanos», explica Liliana de Sousa. «São treinados durante dez a doze meses e, antes de serem dados, têm um período de acoplamento com os novos donos.»«A fase de adaptação correu muito bem, fizemos um esforço mútuo para lidarmos uma com a outra», relembra a jovem. «Neste momento temos uma amizade muito forte e ela já faz parte da família.»Ana Isabel pretende ser acompanhada por Simba 24 horas por dia. «Na faculdade foram compreensivos e autorizaram a presença dela mas sei que noutros sítios poderei vir a ter dificuldades.» Embora estes cães sejam uma mais-valia ainda não estão previstos na lei. «A legislação apenas contempla os cães-guia, a autorização destes animais em locais públicos ainda depende da compreensão e boa vontade das pessoas», alerta a presidente da Ânimas. Outra vertente desenvolvida pela associação é a terapia assistida por animais. «Um psicólogo pode requisitar a presença de um cão para o tratamento de casos específicos como já aconteceu, por exemplo, com crianças autistas», esclarece Liliana de Sousa. Os cães de assistência fazem ainda programas de actividades em lares de terceira idade, hospitais e escolas de ensino especial, sempre acompanhados por um técnico da Ânimas. «A interacção com o animal é positiva e leva bem-estar a quem é visitado», acrescenta. Para que «mais pessoas tenham acesso a cães de assistência», a Ânimas está a programar o primeiro curso em Portugal, destinado à formação de duplas, cão e voluntário, que pretendam desenvolver actividades assistidas por animais. As aulas são em Oliveira de Azeméis e tem a duração de três meses.


Cães de busca e salvamento na GNR

Um cão de busca e salvamento é um animal que, através da grande capacidade de detecção de odores, ajuda a encontrar vítimas de catástrofes como terramotos, desabamentos ou inundações, quer estejam soterradas ou mesmo à superfície. Segundo Costa Pinto, tenente da Companhia Cinotécnica da GNR, estes cães são também muito utilizados na busca de pessoas desaparecidas. «Intervimos primeiro com os chamados cães pisteiros, que reconstroem o caminho feito pela pessoa, ou seja, o rastro, que ao fim de sensivelmente 48 horas perde as suas propriedades». Acabada esta possibilidade, os militares usam «os animais de busca e salvamento, que vão encontrar o odor de qualquer pessoa numa determinada área e aí já se trabalha por batidas, que é o que acontece numa catástrofe». Além das funções do dia-a-dia, a Companhia Cinotécnica da GNR integra regularmente as equipas multidisciplinares que Portugal envia para zonas vítimas de grandes catástrofes no estrangeiro. Estiveram na Turquia, no Irão, na Argélia, em Marrocos, realizaram exercícios no Luxemburgo e Itália e em Agosto estiveram em Algecires, onde detectaram 21 emigrantes ilegais escondidos em motores de camiões, bancos de automóveis e em contentores. Não basta ter pedigree. Existe uma enorme variedade de raças que podem ser utilizadas na busca e salvamento, desde que possuam as qualidades necessárias para isso. Têm necessariamente de possuir uma boa capacidade olfactiva, destreza, segurança, agilidade, concentração, autonomia e capacidade de aprendizagem. «Estas são para nós as características mais importantes», salienta António Silva, o sargento chefe da equipa. A GNR utiliza o pastor alemão, o pastor belga malinois, o cocker spaniel, o golden retriever, o border collie e o labrador. «São raças mais apropriadas por serem cães com um elevado instinto de preza, e entenda-se preza como o gosto enorme para a brincadeira, por procurar alguma coisa». No fundo, esta força de segurança tentar «ir buscar raças que pela sua natureza, têm este instinto mais desenvolvido», explica Costa Pinto. A Companhia tem três formas de adquirir os cães: compra, cria ou recebe por doação. «Em qualquer uma das três possibilidades, há uma fase em que os animais são testados. Na primeira são testados no acto da compra, na criação são testados quando têm um ano e na doação assim que são chegam à companhia. Se estiverem em condições ficam», avança António Silva. Estes animais têm que ser alimentados convenientemente de acordo com o peso e a raça que têm. Costa Pinto explica: «Há um serviço veterinário na GNR que nos dá toda essa informação. Em termos de cuidados veterinários é exactamente a mesma coisa, os animais são vistos regularmente, embora o principal aliado que o cão possa ter seja o próprio tratador que pode identificar sinais de doença. Uma vez identificada a situação passa para a veterinária que está no quartel». Estes cães treinam diariamente, há um acompanhamento regular. António Silva conhece bem a preparação obrigatória para estes exemplares: «Há um treino físico para os manter em forma, porque numa situação real estamos a falar de muitas horas de empenhamento. Corremos muito, por exemplo. Nós temos que nos manter em forma e os animais também para aguentarem tanto tempo de trabalho». O tempo médio de vida de um animal ao serviço da Cinotécnia varia conforme a sua especialidade. No caso da busca e salvamento pode chegar aos 10 anos de actividade. Quando chega a altura da «reforma», e com base na relação de amizade que existe entre tratador e animal, na maior parte das vezes os cães vão para casa dos «companheiros» e aí permanecem até morrerem de velhice. De resto, quando isto não acontece são oferecidos, «há sempre muita gente interessada nos nossos cães», conclui Costa Pinto.


Cão-Guia

Para explicar o que significa um cão-guia temos que analisar o verdadeiro significado que este tem para o utilizador, para quem este é o companheiro permanente. O Cão-Guia é para o cego algo mais que os seus olhos. É com quem convive, com quem trabalha, é quem lhe concede autonomia, liberdade e compreensão perante as fortes dificuldades que um invisual tem que ultrapassar neste mundo. Por tudo isto, o Cão-Guia deve receber também amor, cuidados e principalmente respeito. Se pensarmos bem, tudo o que possamos retribuir a um destes cães será sempre pouco quando comparado com a sua total entrega e dedicação ao invisual. Este comportamento de perfeita nobreza é um exemplo para o Homem; quantos de nós seriamos capazes de o fazer? Não será exagerar dizer que o Cão-Guia é o expoente máximo da Classificação de Cães de Trabalho. Para que este trabalho e treino possam ser organizados existem escolas por todo o mundo especializadas no treino destes cães. Estas escolas não fazem só o trabalho de treino de obediência como geralmente também criam, educam e tratam do encaminhamento destes cães para quem mais deles necessita. Como tem que haver uma perfeita harmonia entre o cão-guia e o seu utilizador, estas escolas encarregam-se também do importante passo que é a socialização e a integração entre os dois elementos da unidade de trabalho (Cão e Homem). Importa ainda referir que, as raças utilizadas como Cão-Guia bão basicamente três: o Labrador Retriever, o Pastor Alemão e o Golden Retriver. Estas raças, pelo excelente trabalho que têm efectuado nesta acção social, são os preferidos e os mais indicados em todo o mundo. Em Portugal o direito a ter um destes animais como companheiro está consagrado no Decreto-Lei n.º 118/99, de 14 de Abril. Este estabelece o direito de acessibilidade dos deficientes visuais acompanhados de «cães-guia» a locais, transportes e estabelecimentos de acesso público, bem como as condições a que estão sujeitos estes animais. Por último, é ainda importante informar que em Portugal existe uma escola sem fins lucrativos que prepara tanto os cães como os deficientes invisuais para o trabalho em equipa. É a Escola Beira Aguieira em Mortágua.

O Labrador Retriever de Uschi Birr

Registado como raça autónoma a partir de 1916, o Labrador Retriever desempenhou um papel importantíssimo durante a I Guerra Mundial como transportador de informações e medicamentos e como detector de soldados soterrados. Actualmente, é o seu caráter paciente e amigável que seduz os seus possíveis donos. São também estas qualidades que fazem dele um excelente acompanhante para cegos e um afável cão de família. Mas se pretende manter o seu Labrador Retriever saudável não se pode esquecer de alguns pormenores. O Labrador Retriever de Uschi Birr é por isso uma companhia indispensável para qualquer dono de um exemplar desta raça. E não se esqueça - o seu cão merece!

Retriever Clube de Portugal

  • http://retrieverclubedeportugal.com/

Clube Português de Canicultura

  • http://www.cpc.pt/

A.T.A.A.C

  • Associação de Treinadores Amadores e Amigos do Cão

C.P.U.C

  • Clube Português de Utilizadores de Cão-guia

A.B.A.A.D.V

  • Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual

Instinto

  • http://www.instinto.pt/site/

Poppy

  • http://www.poppy.com.pt/

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